A edição 2023 do Teleton, concluída no sábado passado (11), cresceu com a participação de Celso Portiolli. O apresentador do Domingo Legal fez jus ao legado de Silvio Santos, nos melhores anos da maratona em prol da AACD, ao promover uma “bagunça organizada”. Celso apresentou, dirigiu e entregou o melhor momento do programa – cujo formato está pra lá de desgastado.
O “fim da festa” contou com Patricia e Rebeca Abravanel, Marcos Mion, Virgínia Fonseca, Zezé Di Camargo, João Silva e João Liberato. Portiolli, enquanto âncora, movimentou os colegas de palco, requisitando um e outro, com naturalidade, sem esquecer do roteiro.
A atuação dele se aproximou da de Silvio. Até a posição dos colegas no palco passou pelo crivo de Celso Portiolli, que, tal qual o “patrão”, encaixava os presentes de forma que todos fossem vistos no vídeo. Coisa que só quem realmente entende de televisão é capaz de se atentar…
Prata da casa
Celso estreou no SBT como redator e produtor das câmeras escondidas do Topa Tudo Por Dinheiro. Em 1996, com a transferência de Angélica para a Globo, assumiu o Passa ou Repassa. Durante anos, foi estepe da emissora, conduzindo atrações de terceiros – vide Charme com Adriane Galisteu – e projetos curtos. Um dos destaques desse período foi o Curtindo uma Viagem (2001), até hoje lembrado pelos fãs dele e da casa.
A grande chance veio com o Domingo Legal, que Gugu Liberato deixou em 2009, atendendo ao chamado da Record. Portiolli padeceu com a concorrência do Domingo Show, apelativa atração de Geraldo Luís na Record, e com a venda de parte do horário para a Disney. Nos últimos anos, o jogo virou: o DL está assustando a Globo.
Descaracterizado desde a aposentadoria de Silvio Santos, e buscando renovação através de figuras pouco afeitas à TV, o SBT tem em Celso Portiolli o seu porto seguro. A grande estrela do canal hoje mostrou, mais uma vez, que está à altura de Silvio e de voos maiores, no próprio Domingo Legal ou em qualquer outro formato.
GIPHY App Key not set. Please check settings