A exibição de Sinhá Moça no Canal Viva chega ao fim em agosto. E a expectativa do público quanto à substituta é alta… O Viva, no entanto, ainda não se manifestou a respeito.
Considerando o histórico da faixa – 15h30, com reapresentação a 0h e nas tardes de domingo –, o site Duh Secco lista três títulos que podem pintar após a novela estrelada por Débora Falabella.
Cabe lembrar que, no próximo dia 24, o canal estreia Corpo a Corpo (1984), sucessora de Direito de Amar (1987) às 14h40. Em 22 de julho, Viver a Vida (2009) ocupa a vaga de América (2005), 23h.
Cobras & Lagartos
Sucesso de João Emanuel Carneiro que a Globo transmitiu em 2006, às sete, Cobras & Lagartos acompanha o jogo de interesses em torno de Omar Pasquim (Francisco Cuoco), dono de um império comercial, a Luxus.
Omar determina a divisão de seu patrimônio entre a sobrinha Bel (Mariana Ximenes) e o motoboy Daniel Miranda, o Duda (Daniel de Oliveira), tipo honesto que o empresário conhece em suas andanças, vestido de pobre, pelo Saara, comércio popular do Rio de Janeiro.
Homônimo de Duda, Foguinho (Lázaro Ramos) acaba tomando posse da fortuna de Omar, estabelecendo uma disputa de poder com Ellen (Taís Araujo), oportunista por quem sempre fora apaixonado, e Leona (Carolina Dieckmann), prima invejosa de Bel.
Cobras & Lagartos divertiu a audiência com as confusões de Foguinho, Ellen, Leona e a mãe desta última, Milu Montini (Marília Pêra), figura da alta sociedade que, falida, buscava também por um quinhão do patrimônio do irmão.
O Profeta
Primeiro folhetim de Duca Rachid e Thelma Guedes como titulares, sob supervisão de Walcyr Carrasco, O Profeta (2006) destaca Marcos (Thiago Fragoso), jovem capaz de antever acontecimentos, e a inabilidade dele para lidar com tal dom.
Duca e Thelma se inspiraram na trama homônima de Ivani Ribeiro, produzida pela Tupi em 1977. A ação, antes contemporânea, foi transferida para a década de 1950, mantendo o tom adotado pelo horário das seis em trabalhos liderados por Walcyr, como Alma Gêmea (2005), atual cartaz do Vale a Pena Ver de Novo.
Marcos, que segue para São Paulo em busca de paz após a morte do irmão, que ele não foi capaz de impedir, apaixona-se por Sônia (Paolla Oliveira). O romance é prejudicado pelas intrigas de Ruth (Carol Castro), interessada em explorar os poderes do protagonista, e Clóvis (Dalton Vigh), obcecado por Sônia.
Destaque para Carola (Fernanda Souza), irmã de Ruth que pretendia livrar Marcos das garras da vilã, e Tainha (Rodrigo Faro), peixeiro que só conquistava a esnobe Gisele (Fernanda Rodrigues) após ganhar na loteria.
Paraíso
Remake da obra de Benedito Ruy Barbosa, liderado por Edmara Barbosa, primogênita do autor, Paraíso elevou a audiência das seis. O mesmo se deu em 1982, com a primeira versão do enredo liderado por Zeca, o “filho do diabo”, e Maria Rita, a “santinha”.
Zeca (Eriberto Leão), homem ligado à terra, carrega a alcunha decorrente das lendas em torno de seu pai, Eleutério (Reginaldo Faria), que mantém um cramulhãozinho numa garrafa – tal qual José Inocêncio (Marcos Palmeira), de Renascer.
Maria Rita ganhou fama de milagreira por conta da mãe, Mariana (Cássia Kis). A fanática religiosa quer que a filha se entregue a Deus, contrariando o pai, Antero (Mauro Mendonça), e os anseios da moça, incluindo aqui a paixão desenfreada por Zeca.
Paraíso apostou alto no universo sertanejo, com direito a papel fixo para o cantor Daniel e trilha sonora repleta de expoentes do gênero, com vendas acima da média para a época. Apesar do êxito, a novela não foi reprisada ou disponibilizada no Globoplay.
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