No próximo 27 de janeiro, Ary Fontoura vai completar 91 anos de idade. Nessa data, o Globoplay fará uma grande homenagem ao ator, no ar como Lampião, de Fuzuê.
A plataforma vai apresentar Tributo – Ary Fontoura, documentário que revisita a vida pessoal e a carreira do artista, com depoimentos de colegas de profissão, amigos e imagens de arquivo.
O próprio Ary fala de sua trajetória nesse grande projeto do Globoplay, que irá reverenciar outros artistas que fizeram história na TV.
Sucesso define
Fontoura está na Globo desde a inauguração da emissora, em 1965. Em Assim na Terra Como no Céu (1970), de Dias Gomes, o ator deu vida a Rodolfo Augusto, uma das primeiras representações de um homossexual na televisão brasileira. A parceria com Dias foi mantida em O Espigão (1974), Saramandaia (1976) e Roque Santeiro (1985), sempre com tipos exóticos.
Outros trabalhos de destaque foram o palhaço Tomé de À Sombra dos Laranjais (1977), o padre Bento em Paraíso (1982), o reprimido Dinorá de Guerra dos Sexos (1983), o avarento Nonô Correia em Amor com Amor se Paga (1984), o aloprado Nero de Bebê a Bordo (1988) e o execrável Coronel Artur da Tapitanga em Tieta (1989).
Nos últimos tempos, Ary Fontoura esteve ao lado de Walcyr Carrasco em tramas como Chocolate com Pimenta (2003) e Sete Pecados (2007). Também brilhou como Silveirinha, de A Favorita (2008), assinada por João Emanuel Carneiro.
Clube de veteranos
Tributo vem sendo desenvolvido desde o início de 2023. A princípio, as edições estavam restritas a artistas com mais de 90 anos, como Laura Cardoso, Fernanda Montenegro, Manoel Carlos e Lima Duarte.
Posteriormente, Zezé Motta, que chega a 80 em junho de 2024, foi incluída nas celebrações.
O primeiro programa foi exibido quando a atriz Léa Garcia faleceu, em 15 de agosto deste ano. O especial sobre a atriz estava todo gravado.
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