5 momentos que fizeram o Jornal Nacional sair do estúdio

Noticiário da Globo acompanha tragédia ambiental no Rio Grande do Sul

William Bonner no Jornal Nacional (Reprodução / Globo)

O Rio Grande do Sul vive a pior tragédia ambiental de sua história. Fortes chuvas atingiram várias cidades, causando mortes e destruição. Por conta disso, o Jornal Nacional tem sido ancorado direto do estado.

William Bonner está mostrando, de perto, a calamidade que o povo gaúcho enfrenta. Ana Luiza Guimarães, substituta eventual de Renata Vasconcellos, segue no estúdio.

Não é a primeira vez que a Globo leva o JN para o local onde a notícia acontece. A coluna lista cinco ocasiões nas quais os apresentadores saíram dos estúdios do Rio de Janeiro e foram acompanhar os fatos de perto.

Ataques do PCC

Em maio de 2006, o estado de São Paulo enfrentou os ataques da facção criminosa PCC, que espalhou pânico entre os moradores de várias cidades.

Bonner esteve presente na capital paulista, mostrando a luta conta o crime organizado e o caos na principal metrópole do país.

Na ocasião, Bonner confrontou, ao vivo, o então governador Cláudio Lembo:

“Foi uma entrevista dura, muito dura, porque ele abriu mão da ajuda da Força Nacional de Segurança, e basicamente o que eu fiz na entrevista foi cobrar dele isso. Foi uma entrevista forte, ao vivo”.

Acidente da TAM

Na noite de 17 de julho de 2007, um Airbus A320 da TAM se chocou com um prédio da própria companhia aérea, próximo ao Aeroporto de Congonhas. 199 pessoas morreram no acidente.

No dia seguinte, o JN foi ancorado por William Bonner ao lado do aeroporto, mostrando o trabalho do Corpo de Bombeiros.

A cobertura, que mobilizou profissionais da RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul – a aeronave partira de Porto Alegre –, foi finalista do Emmy 2008.

Enchentes no Rio

Em abril de 2010, o Rio de Janeiro foi castigado pelas chuvas. A cidade de Niterói foi a que mais sofreu, com 47 mortes após o deslizamento de terra do Morro do Bumba.

Fátima Bernardes fez a apresentação do Jornal Nacional diretamente do local da tragédia, mostrando o drama das famílias que perderam tudo.

A jornalista, aliás, reagiu comovida ao entrevistar a menina Laura Beatriz, de 8 anos, uma das sobreviventes do deslizamento. A garotinha reunia os nomes das filhas de Fátima e William Bonner.

Massacre em Realengo

No dia 7 de abril de 2011, um jovem entrou armado em uma escola no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, matando 12 crianças e ferindo outras 10.

Fátima saiu do estúdio e foi direto para o colégio, acompanhando toda a repercussão do massacre.

O Jornal da Globo da mesma noite, com Christiane Pelajo, e o Bom Dia Brasil do dia seguinte, com Renata Vasconcellos, também foram ancorados da escola.

Incêndio da Boate Kiss

242 pessoas perderam a vida na madrugada de 27 de janeiro de 2013, durante o incêndio na Boate Kiss, que ficava em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

No dia seguinte, Bonner foi para a cidade, mostrando a dor de parentes e amigos durante o velório coletivo no ginásio de esportes.

A cobertura rendeu ao JN mais uma indicação ao prêmio Emmy Internacional, na categoria Notícia.

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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