Autora de Vai na Fé, Rosane Svartman abre o jogo sobre novela das nove

Novelista responde por outros sucessos do horário das sete

Rosane Svartman (João Miguel Júnior / Globo)

Para muitos autores, o ápice da carreira é ser escalado para escrever uma novela das nove. Para Rosane Svartman, porém, esse não é o ponto principal da trajetória de um escritor.

A responsável por sucessos como Totalmente Demais (2015), Bom Sucesso (2019) e Vai na Fé (2023) abriu o jogo sobre a questão em entrevista à revista Veja.

Rosane, que também assinou programas da linha de shows, temporadas de Malhação e séries do Globoplay, nunca desenvolveu um trabalho para a faixa pós-Jornal Nacional.

Experimentação

Svartman afirmou que é possível experimentar vários assuntos dentro de um folhetim das 19h.

“O horário das sete nos permite deslizar por todos os gêneros, romance, drama, comédia… Eu curto muito a faixa por esse motivo. Dá para falar qualquer assunto, em qualquer horário, a questão é como”, destacou.

“Olhando para ‘Vai na Fé’, por exemplo, a gente pode falar sobre estupro, racismo, injustiça ou violência urbana. Mas também pode fazer aquela deliciosa bobagem que foi a fumaça macabra e o sagrado masculino”, complementou.

Feliz e realizada

Chegar ao horário mais famoso da TV brasileira está longe de ser a grande meta de Rosane Svartman. Ela se mostra satisfeita com a sua trajetória:

“Não é uma expectativa fazer novela das nove, pessoalmente não. Gosto muito do que estou fazendo. Não acho que é uma ascensão, cada horário tem sua própria linguagem. A questão é se adequar àquilo. A novela das nove geralmente tem grandes temas, a das seis tem um ingrediente romântico forte e para mim a liberdade das sete é ter um pouco de tudo”.

No momento, segundo o site Notícias da TV, Rosane desenvolve um seriado no estilo Sex and The City. A trama vai mostrar o cotidiano de três advogadas maduras e independentes. A direção da Globo já deu sinal verde para a produção.

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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