Em março, Manoel Carlos completou 91 anos e ganhou uma homenagem da Globo. Um episódio sobre a vida e a carreira do autor foi disponibilizado na série Tributo, do Globoplay.
O programa, aliás, vai ao ar na TV aberta nesta sexta-feira (3), logo após o Globo Repórter.
Maneco, que, há seis anos, foi diagnosticado com a doença de Parkinson, tem algumas obras inéditas e declarou, através da filha Júlia Almeida, quais novelas criadas por ele estão entre as suas preferidas.
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Em entrevista à coluna Play, assinada por Anna Luiza Santiago no jornal O Globo, Júlia revelou que, no acervo de Manoel Carlos, existem sinopses inéditas, que não foram passadas para a Globo.
Ela salientou que, futuramente, esses trabalhos podem ganhar vida, na TV, no cinema ou em outras plataformas.
“Cada projeto vai ser pensado de uma forma, com calma. Pode ser um filme, pode ser uma série. Pode ser que alguém desenvolva ali em cima uma história. A ideia é pensar em cada sinopse e obra inédita de uma forma singular. Sempre mantendo a raiz dele, mas, claro, tem que ter a linguagem dos dias de hoje”, declarou.
Títulos do coração
Durante a entrevista, Júlia também contou que o pai tem carinho por duas novelas: A Sucessora, exibida em 1978 e estrelada por Susana Vieira, e Sol de Verão.
Essa última trama tinha Jardel Filho e Irene Ravache nos papéis principais. O ator faleceu no meio do folhetim, que acabou encurtado. Maneco, abalado com a partida do amigo Jardel, deixou os capítulos finais nas mãos de Lauro César Muniz.
Sol de Verão está disponível no Globoplay graças ao Projeto Fragmentos. A Sucessora, na íntegra, também consta no streaming.
Manoel Carlos vive tranquilamente em sua casa, no Rio de Janeiro, sob os cuidados de sua esposa Elisabety, ouvindo jazz, música clássica e longe das novelas – seus passatempos são a leitura e os telejornais.
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