Globoplay atualiza Explode Coração; relembre os bastidores da novela

Trama de Gloria Perez exaltou internet e promoveu busca por crianças desaparecidas

Tereza Seiblitz (Dara) e Leandra Leal (Ianca) em Explode Coração (Divulgação / Globo)

Nesta segunda-feira (6), o Globoplay atualiza, através do Projeto Originalidade, a novela Explode Coração (1995). Aspectos originais da trama de Gloria Perez, como padrões de imagem e som, serão restaurados pela plataforma de streaming – a versão disponível até então era a exibida pelo Canal VIVA, hoje Globoplay Novelas, com a tela esticada.

Com a investida, o Globoplay exalta a primeira produção gravada nos Estúdios Globo – antigo Projac.

Explode Coração também foi pioneira ao colocar a internet no centro da narrativa. A rede mundial de computadores, que ainda engatinhava no Brasil, aproximou o casal Júlio Falcão (Edson Celulari), empresário com pretensões políticas, e Dara (Tereza Seiblitz), cigana que rompia com as tradições de seu povo ao ingressar na faculdade e dispensar o noivo arranjado pelos pais, Igor (Ricardo Macchi).

O site Duh Secco lista abaixo várias curiosidades sobre a obra. Confira!

Na vaga de O Rei do Gado

O Rei do Gado - Antonio Fagundes e Patricia Pillar
Patricia Pillar (Luana) e Antonio Fagundes (Bruno) em O Rei do Gado (Jorge Baumann / Globo)

No início de 1995, às vésperas do lançamento de A Próxima Vítima às oito, a Globo cogitava O Rei do Gado para a faixa. A presença de italianos no enredo de Silvio de Abreu e no de Benedito Ruy Barbosa acarretou no adiamento deste último.

“Minha novela é muito complicada. Tinha locações no Pará e no sul de Minas Gerais, e fiquei preocupado, até agora não tinha uma equipe decidida. Conversei com o Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, então vice-presidente de Operações da Rede Globo) e com o Mário Lúcio Vaz (então diretor-geral da Central Globo de Produções) e eles concordaram que seria arriscado fazer em cima da hora. Eu concordei. Já tinha 25 capítulos escritos, mas o ideal era começar a gravar com 40 prontos”, relatou Benedito ao jornal O Globo, manifestando também o desejo de aguardar pelo diretor Luiz Fernando Carvalho, então comprometido com projetos para a linha de shows.

Boni e Mário Lúcio logo recorreram a Explode Coração, sinopse que Gloria Perez havia encaminhado à emissora recentemente.

Antes, Aguinaldo Silva foi sondado sobre a possibilidade de apresentar uma sugestão para o horário ou transformar Mar Morto, minissérie de 16 capítulos baseada no romance homônimo de Jorge Amado, em folhetim de longa duração – o que só aconteceu em 2001, com ‘Mar’ e A Descoberta da América pelos Turcos, também de Amado, adaptados por Aguinaldo e Ricardo Linhares em Porto dos Milagres.

‘Explode’ marcou a volta de Gloria à televisão após o assassinato de sua filha Daniella Perez durante as gravações de De Corpo e Alma (1992).

“O trabalho é o encontro com o que há de mais forte no ser humano. Ao mesmo tempo, é óbvio que esse começo, sem a Dani, é muito triste. Ela lia a sinopse, vibrava com os capítulos. É uma forma de aprender a fazer de novo. Se estou bem? Não sei essa é a palavra. Estou reencontrando força através do trabalho, mas a tristeza que sinto é irreparável”, declarou a autora ao Globo.

Escalações

Explode Coração - Rodrigo Santoro
Rodrigo Santoro como Serginho em Explode Coração (Divulgação / Globo)

A implantação de Explode Coração foi feita em tempo recorde. Gonzaga Blota, então comprometido com Malhação, foi o primeiro nome cogitado para a direção geral, logo entregue a Dennis Carvalho. Este teve a participação em História de Amor, no ar às seis, diminuída para poder se dedicar à empreitada das oito. Gomide, personagem de Dennis na trama de Manoel Carlos, foi deslocado para São Paulo, abandonando a esposa Maristela (Cristina Mullins) e a filha Mariana (Monique Curi) na casa de Zuleika (Eva Wilma), mãe de Leonardo (Hugo Gross), esposo de Mariana.

A princípio, Carvalho contaria com o auxílio de Marcos Paulo, que, recém-saído de Quatro por Quatro (1994), optou por férias. A Globo, no entanto, logo convocou o ator e diretor para reforçar o elenco de Cara & Coroa.

O “atropelo inicial” levou ao esticamento de A Próxima Vítima. O primeiro capítulo de ‘Explode’, previsto para 9 de outubro, só foi ao ar em 6 de novembro.

Dois dos nomes recrutados para o time de Explode Coração saíram de Mar Morto, minissérie prometida para a celebração dos 30 anos da Globo, engavetada por conta dos custos. Rodrigo Santoro e Tereza Seiblitz estavam escalados para Lívia e Guma – defendidos por Marcos Palmeira e Flávia Alessandra em Porto dos Milagres.

Rodrigo substituiu Fábio Assunção, primeiro ator ventilado para Serginho, jovem universitário apaixonado por Dara. Esta foi a primeira protagonista de Tereza, destaque em Barriga de Aluguel (1990), Pedra Sobre Pedra (1992) e Renascer (1993).

“Quando aceitei o papel, não pensei nisso. Gostei da personagem e pronto. Depois, senti pavor. Pensei no tempo de exposição, no número de cenas para estudar, tive medo do público encher da minha cara… Mas agora não dá para voltar atrás”, contou a atriz ao Globo.

Eri Johnson, cotado para Cara & Coroa, atendeu ao chamado da amiga Gloria Perez para o malandro Adilson Gaivota. Já Raul Cortez declinou da proposta para Leandro Avelar (Odilon Wagner). O mesmo se deu com Bibi Ferreira e Nathalia Timberg, convidadas para Soraya (Laura Cardoso), e Pedro Paulo Rangel, pensado para Salgadinho (Rogério Cardoso).

Explode Coração - Paulo José
Paulo José como Jairo em Explode Coração (Jorge Baumann / Globo)

Com a escalação já em curso, atores e atrizes foram remanejados. Paulo José deixou Tadeu para Daniel Dantas, assumindo Jairo, pai de Dara. Nívea Maria trocou a cigana Luzia, dada a Esther Góes, por Alícia. E Zezé Polessa, diante da oferta para Lucineide (Regina Dourado), reivindicou outro papel, conforme revelou ao Jornal do Brasil:

“Não queria fazer, novamente, um personagem mais velho do que eu. Queria uma mulher glamourosa e o Dennis Carvalho me ofereceu a Mila”.

De fora, ficaram Maria Zilda Bethlem, Maria Padilha e Fernanda Rodrigues – não liberada por Roberto Talma, diretor de núcleo de Malhação. Também Carlos Alberto Riccelli, envolvido com o filme The Best Revenge (1996).

Esposa de Riccelli, Bruna Lombardi decidiu conciliar as gravações do programa de entrevistas Gente de Expressão, conduzido por ela na Band, com uma breve passagem por Explode Coração. O acordo, porém, não foi adiante. A personagem reservada para Bruna, provavelmente, era Larissa, affair de Igor, entregue a Helena Ranaldi – anunciada com uma “participação especial”, depois integrada até o desfecho. Entre Lombardi e Ranaldi, a produção cogitou Malu Mader, então em licença-maternidade.

Na reta final, Paulo Gorgulho surgiu como Lima Jr., desafeto político de Júlio Falcão. A passagem de Gorgulho por Explode Coração coincidiu com as primeiras cenas dele em Quem é Você, substituta de História de Amor às seis. Na mesma época, o ator marcava presença no Vale a Pena Ver de Novo, com Despedida de Solteiro (1992).

Cigano Igor

Explode Coração - Edson Celulari e Ricardo Macchi
Ricardo Macchi (Igor) e Edson Celulari (Júlio) em Explode Coração (Jorge Baumann / Globo)

Cigano Igor, terceiro vértice do triângulo amoroso formado com Dara e Júlio, passou pelas mãos de Alexandre Borges. A ideia era que o ator emendasse a participação em A Próxima Vítima na substituta Explode Coração. Com o êxito da parceria entre Bruno, personagem de Alexandre, e Isabela Ferreto (Claudia Ohana), vilã de ‘Próxima Vítima’, ele acabou impedido de atuar em ‘Explode’.

O cigano quase foi de Maurício Mattar, então envolvido com a divulgação de seu trabalho na música, e Adriano Garib, conhecido, naquele momento, apenas no teatro.

Por fim, o estreante Ricardo Macchi assumiu Igor.

“Era para viver o Guiga, de ‘Cara & Coroa’, que, a princípio, seria um ex-modelo internacional. Mas depois o perfil do personagem mudou e o convite não pintou. Aí, há um mês, o Dennis Carvalho ligou para a Itália e me chamou para fazer outro teste. Vim correndo”, pontuou Ricardo ao jornal O Globo.

Inexpressivo, Macchi recebeu inúmeras críticas. Por outro lado, tornou-se líder de correspondências da Globo – um dos maiores índices de popularidade da época. A emissora decidiu “salvar” o galã, designando Gracindo Jr., presente no elenco como Geraldo, para a direção das cenas dele.

“Sofri muito, fui ridicularizado pela imprensa, mas superei tudo com dignidade; sobrevivi a um verdadeiro bombardeio. Em compensação, o sabor da vitória é maior. Agora, no fim da novela, já me considero um ator, e acho que em alguns anos me tornarei um bom ator. […] Eu estava numa depressão profunda, e o Gracindo me deu muita energia, além de me ensinar vários macetes de televisão”, analisou Ricardo Macchi em entrevista ao Globo, após a conclusão do trabalho.

De fato, Igor ganhou espaço a ponto de, nas últimas semanas, a torcida do público pender para o final feliz dele e de Dara.

A música ‘Estoy enamorado’, da dupla Donato & Estéfano, embalou o casal e impulsionou a trilha internacional de Explode Coração. Foram 1.072.420 cópias comercializadas, a 10ª maior vendagem da história da Globo.

Confusão com Sarita Vitti

Explode Coração - Floriano Peixoto
Floriano Peixoto como Sarita Vitti em Explode Coração (Divulgação / Globo)

Outra aposta de Explode Coração foi Floriano Peixoto. O ator, indicado por Gloria Perez, respondeu por Sarita Vitti, figura que causou polêmica por não atender a uma definição específica dentro da comunidade LGBTQIAPN+. Drag queens protestaram contra o fato de Sarita passar o dia “montada”, o que levou à classificação de Vitti, naquele momento, como travesti.

“A ideia era viver o limite entre o homem e a mulher. Não queríamos definir como ‘drag queen’ ou travesti. A melhor definição para Sarita é sua alma feminina”, contemporizou Floriano em depoimento ao jornal Folha de São Paulo.

Um dos desdobramentos previstos para Sarita Vitti acabou ficando pelo caminho. A princípio, Gloria Perez queria discutir a adoção de crianças com o vírus HIV, numa campanha ligada à Sociedade Viva Cazuza, liderada por Lucinha Araújo, mãe do cantor vitimado pelo HIV em 1990. Vitti apenas se apresentou na fundação.

Auxílio dos navegantes

Explode Coração - Edson Celulari
Edson Celulari como Júlio Falcão em Explode Coração (Jorge Baumann / Globo)

Com Explode Coração, os computadores deixaram de ser apenas objetos dos cenários – o que só havia ocorrido em Fera Radical (1988), cuja protagonista, Cláudia (Malu Mader), era analista de sistemas.

“Cada inovação traz a possibilidade de novos dramas humanos”, sentenciou Gloria Perez em entrevista ao Jornal do Brasil.

A autora integrava grupos de usuários da internet, então quase desconhecida no Brasil, o que conferiu um caráter “interativo” à produção.

“A história começou a ser discutida com uma fatia do público muito antes do seu lançamento. […] Outras ajudas que recebo referem-se, por exemplo, às gírias e comportamentos dos jovens e, principalmente, como é essa experiência nova de fazer amigos e viver romances com pessoas absolutamente desconhecidas”, destacou Gloria, também ao Jornal do Brasil, acerca do auxílio dos colegas de web.

Perez, no entanto, não abriu mão da pesquisa de campo, comum às suas empreitadas na TV. Além de Adriana Tayah, a novelista contou com o apoio de Lúcia Abreu, produtora do Globo Repórter, dedicada apenas ao núcleo cigano, com o qual teve contato durante os trabalhos de uma matéria conduzida por Ilze Scamparini para o jornalístico.

Reações adversas

Explode Coração - Eliane Giardini
Eliane Giardini como Lola em Explode Coração (Divulgação / Globo)

Logo após a estreia, a obra passou por ajustes. A caracterização dos ciganos incomodou até mesmo Eliane Giardini, intérprete de Lola, mãe de Dara.

“Vi os três primeiros capítulos e fiquei com mil problemas com o meu visual, com a peruca, acho minha interpretação exagerada”, lamentou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo. “Ela está muito carregada. Era fácil olhar e ver que está exagerada. Tem muito cabelo, aquela franja. Mas já estão mudando. Vão fazer uma meia peruca, com mais leveza”, completou.

Várias sequências foram refeitas, o que reduziu a “frente” da produção – distância entre os capítulos gravados e os que vão ao ar. Paulo Ubiratan, diretor de núcleo, acabou indo para o set com Dennis Carvalho, Carlos Araújo e Ary Coslov, para pôr fim ao atraso.

Explode Coração - Renée de Vielmond e Rodrigo Santoro
Renée de Vielmond (Betty) e Rodrigo Santoro (Serginho) em Explode Coração (Jorge Baumann / Globo)

As críticas também atingiram Betty (Renée de Vielmond), ex-mulher de César (Reginaldo Faria), às voltas com os filhos adolescentes e o romance com um homem mais jovem, Serginho.

“As pessoas estão acostumadas a me ver de colar de pérola e cabelo chanel. Sei que o público não está aceitando muito bem esse visual, mas eu não gostaria que mudasse. Eu e a Marília (Carneiro, figurinista) conversamos muito até chegar a esse resultado. Tinha que ser assim meio cafoninha mesmo, já que a Betty não tem muitos recursos. E as roupas deveriam servir tanto para ela sair quanto para lavar louça. Por isso, tivemos que abrir mão dos blazers e das blusas de seda”, analisou Renée em reportagem do jornal O Globo.

A associação de moradores de Maria da Graça protestou contra a representação do bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, que abrigava o núcleo suburbano do folhetim.

“A novela poderia ter a função de porta-voz dos nossos problemas. Quase não temos espaços culturais e também gostaríamos que os moradores fossem mais unidos para reivindicar melhorias”, sugeriu Francisco José Beltrão Remón, então representante da associação, ao Jornal do Brasil.

Os rockers de São Caetano, Grande São Paulo, também reivindicaram espaço. O grupo respondia pelo Campeonato Nacional de Topete, mencionado em ‘Explode’ através de Bebeto a Jato (Guilherme Karan). A música tema da competição, ‘Esse meu cabelo rock’, de João Penca e seus Miquinhos Amestrados, foi regravada para a trilha da novela.

“Nós fizemos a música especialmente para o campeonato”, rememorou Big Abreu, vocalista da banda, à Folha de São Paulo.

Polêmica com virgindade

Explode Coração - Edson Celulari e Tereza Seiblitz
Edson Celulari (Júlio) e Tereza Seiblitz (Dara) em Explode Coração (Jorge Baumann / Globo)

A queixa mais contundente a Explode Coração veio de Mirian Stanescon, cigana que afirmava ter servido como referência para a criação de Dara. Mirian, que rompeu com a família para ingressar na faculdade de Direito, tal qual Dara, questionou o fato da mocinha se entregar a Júlio antes do casamento – os costumes ciganos impõem a virgindade às moças solteiras.

Mirian Stanescon foi à Justiça para impedir a veiculação das cenas em que Dara e Júlio se amavam na praia. Com uma liminar, conquistada graças à alegação de que a personagem era inspirada em sua trajetória, Mirian foi até à Globo recolher as fitas com as cenas em questão. Os advogados da emissora, além de recorrer, aproveitaram uma brecha de decisão judicial, que determinava a entrega das gravações, mas nada dizia sobre a exibição.

“Havia margem a interpretações e isto significava que podíamos levar os capítulos ao ar. Nós entregamos as fitas e consideramos cumprida a ordem judicial”, explicou o advogado José Américo Boentes ao Jornal do Brasil.

Ao mesmo periódico, Gloria Perez indicou sua verdadeira inspiração para Dara: Iovanca, filha da cigana Marta Vuletic, que ela conheceu durante as pesquisas para a novela Carmem (1987, Manchete).

“Fui à casa de Marta levada por Niffer Cortez, uma amiga de origem cigana. Lá conheci Iovanca, a filha de Marta, que tinha 22 anos, estudava Direito e dizia que se casaria com um não cigano. Esse confronto me impressionou e cheguei a dizer para elas que um dia escreveria sobre ciganos”, relembrou.

“Entreguei a sinopse da novela para a TV Globo no final de fevereiro e só conheci Mirian em setembro por causa das pesquisas que eu e Lúcia Abreu fizemos para montar a história, porque queríamos mostrar cultura e não o folclore cigano”, complementou.

Merchandising social

Explode Coração - Deborah Evelyn e Isadora Ribeiro
Isadora Ribeiro (Odaísa) e Deborah Evelyn (Yone) em Explode Coração (Jorge Baumann / Globo)

Já na reta final, Explode Coração deflagrou uma busca por crianças desaparecidas. Gloria Perez focalizou as mães da Cinelândia, grupo que se reunia nas escadarias das Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro à caça de informações sobre seus filhos. O merchandising social envolvia a personagem Odaísa (Isadora Ribeiro), que tinha o filho Gugu (Luís Cláudio Jr.) sequestrado; ao fugir de um casal estrangeiro que pretendia adotá-lo, Gugu acabava perdidos nas ruas.

Ao mostrar fotos de Célio de Almeida Garcia Júnior, filho de Rosemary Pedrosa Araújo, a novela conseguiu localizar o garoto, levado pelo pai do Rio de Janeiro para o Mato Grosso. Foi o primeiro dos mais de 60 reencontros promovidos enquanto ‘Explode’ esteve no ar.

A campanha ganhou continuidade com fotos de crianças desaparecidas em embalagens de produtos, vistas até hoje.

O êxito do merchandising social implicou no esticamento da trama. Programada para ter 143 capítulos, Explode Coração saiu do ar com 155. A Globo havia se comprometido a liberar Gloria Perez antes do início do julgamento dos assassinos de Daniella Perez, o que, certamente, impediu o prolongamento de Explode Coração por mais tempo – os atrasos da substituta O Rei do Gado levaram à exibição da minissérie O Fim do Mundo no horário das oito.

As mães da Cinelândia, ao lado de outras organizações e entidades, retribuíram o apoio da autora com manifestações solidárias durante o julgamento.

Em maio de 2000, o jornal O Globo anunciou a reprise de Explode Coração em Vale a Pena Ver de Novo, com direito a cenas atualizadas, visando a busca de outras crianças desaparecidas. O repeteco, porém, não aconteceu; A Próxima Vítima ocupou a sessão.

Escrito por Duh Secco

Sou apaixonado por TV e novelas desde a infância. Passei pelo blog Agora é Que São Eles e pelos sites Canal VIVA, RD1 e TV História. As análises, informações exclusivas e matérias sobre bastidores de produções do passado e do presente se estenderam às redes sociais. Agora, me dedico a um espaço próprio, sempre empenhado em levar o melhor do audiovisual aos que me acompanham.

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