Globo marca data para apresentar diabinho de Renascer ao público

Cramulhão vai aparecer por inteiro em momento trágico da novela das nove

Marcos Palmeira como José Inocêncio em Renascer (Fábio Rocha / Globo)

Em Renascer, a grande obsessão de Tião Galinha (Irandhir Santos) envolve o famoso diabinho preso na garrafa. Para ele, o tal amuleto é a chave do sucesso de José Inocêncio (Marcos Palmeira).

Logo, os espectadores que ainda não viram o “cramulhãozinho” do fazendeiro terão um encontro com o dito cujo.

Segundo Anna Luiza Santiago, do jornal O Globo, o coisa ruim vai aparecer por inteiro em um momento trágico da novela das nove: a morte de José Venâncio (Rodrigo Simas), prevista para o próximo dia 22.

Xô, satanás!

Nos capítulos recentes de Renascer, o diabinho apareceu de costas, enquanto Inocêncio segurava a garrafa e olhava, orgulhoso, para o amuleto.

A princípio, a direção da Globo optou por esconder o capetinha, evitando que a fatia religiosa do público fugisse da trama.

Na primeira fase, uma cena na qual José Inocêncio (então Humberto Carrão) colocava a garrafa ao lado da imagem de Nossa Senhora das Graças acabou modificada. Para a sequência, a equipe de efeitos visuais criou o coisa ruim em 3D, de forma que os espectadores tivessem a sensação de vê-lo dançando. Tal trecho não foi ao ar.

O cramulhão em outras novelas

Na primeira versão de Renascer, o diabinho aparecia com clareza, sem qualquer tipo de censura. Os tempos eram outros e não havia qualquer tipo de discussão ou temor sobre o público religioso que acompanhava o folhetim.

A história também foi usada em outros dois títulos assinados por Benedito Ruy Barbosa. Eleutério (Cláudio Corrêa e Castro / Reginaldo Faria), de Paraíso (1982 / 2009), possuía o objeto medonho.

Já em Pantanal (1990 / 2022), Trindade (Almir Sater / Gabriel Sater) afirmava ter pacto com o cramulhãozinho, que se manifestava através de visões e do filho do peão com Irma (Elaine Cristina / Camila Morgado).

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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