A HBO anunciou a sua nova série documental. A produtora vai abordar a tragédia do Bateau Mouche, embarcação que afundou na virada de 1988 para 1989 no Rio de Janeiro.
Foi neste terrível acidente que a teledramaturgia perdeu uma grande atriz. Yara Amaral, destaque de várias produções televisivas, morreu afogada na Baía de Guanabara.
A direção da série documental será de Tatiana Issa e Guto Barra, que também dirigiriam e produziram Pacto Brutal – O Assassinato de Daniella Perez, disponível na Max.
Luto no Réveillon
Na chegada de 1989, 55 pessoas morreram após a embarcação, chamada de Bateau Mouche IV, afundar na Baía de Guanabara.
O passeio de luxo visava chegar a um ponto do mar no qual seria possível ver os fogos de artificio da praia de Copacabana. Porém, a superlotação e o excesso de carga levaram o barco para o fundo do mar.
A série vai ter depoimentos, imagens de arquivo e a reconstituição do acidente – em um tanque com 40 metros de comprimento, 30 de largura e 25 se profundidade, mostrando de forma real o acidente e as condições do mar na noite da virada.
A perda de uma grade atriz
Yara Amaral, um dos destaques da novela Fera Radical (1988), no papel da vilã Joana Flores, estava comemorando a virada do ano no Bateau Mouche. Ela morreu afogada, aos 52 anos.
A atriz foi velada no Teatro dos Quatro, local em que atuava na peça Filumena Marturano. Na época, José Wilker, seu colega de cena, liderou um movimento para que a tragédia não caísse no esquecimento.
Lamentavelmente, Yara, que fez Dancin’ Days (1978), Sol de Verão (1982), Anos Dourados (1986), entre outras produções, foi vítima da irresponsabilidade dos donos da embarcação. A tragédia do Bateau Mouche entrou para a lista de acidentes que acabaram virando sinônimo de impunidade.
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