A Netflix anunciou a exibição de uma série sobre Ayrton Senna, que contará com Gabriel Leone no papel principal. A produção estreia ainda em 2024, marco dos 30 anos da morte do piloto. Já o Globoplay lança hoje (1°) o documentário Senna por Ayrton.
Três décadas após a morte de Senna, a figura dele permanece viva, atingindo uma geração que não viu o gênio das pistas em atividade. A televisão, aliás, não se cansa de beber dessa fonte.
O poder da imagem
Muitos esportistas brasileiros fizeram sucesso e se tornaram ídolos, mas nenhum com a áurea de Ayrton Senna, que soube usar a televisão como sua aliada.
A Globo, que sempre exibiu as corridas de Fórmula 1 com exclusividade, aproveitou o auge dos brasileiros nas pistas, criando o Tema da Vitória, que permanece forte até hoje.
Senna carregava a bandeira nacional em cada vitória, acenava para as câmeras nas últimas voltas e tomava um banho de champanhe, como se estivesse lavando a alma de todos.
Ele usou a TV para ser o Brasil que dava certo, em um momento crítico nas esferas social e política.
Tragédia na sala de estar
A morte de Ayrton Senna foi transmitida ao vivo, sem cortes, para o mundo todo. Ele tinha apenas 34 anos quando foi vítima de um acidente em Ímola, no auge do sucesso, e virou herói nacional.
As emissoras usaram a tragédia em quase todos os programas – não havia exclusividade na dor e, mais uma vez, a figura do piloto foi fortalecida pela televisão.
A história foi relembrada inúmeras vezes e assim será feito. Além do marketing gerido pela família Senna, a televisão sabe que a história de uma vida de glória e uma morte no auge vende e atrai o público.
O exemplo dessa ligação está no anúncio que a emissora veiculou nos jornais dias após a morte do astro: “Ayrton. Globo e você, tinha tudo a ver”.
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