Autor de No Rancho Fundo quer resgatar Timbó e Xaviera, de Mar do Sertão

Destaques de Mar do Sertão (2022), Timbó (Enrique Diaz) e Xaviera (Giovana Cordeiro) podem dar o ar da graça em No Rancho Fundo. As prováveis participações foram reveladas por Mário Teixeira, autor da novela que a Globo exibe às seis, ao podcast Novelíssimas, das jornalistas Bruna Habinoski e Nathalie Maia.

Durante a entrevista, Mário deixou escapar, numa brincadeira de “quente e frio”, a intenção de resgatar o sertanejo que enriqueceu ao descobrir petróleo em suas terras e a golpista que, redimida, chegou à prefeitura de Canta Pedra. Os retornos, porém, dependem da agenda dos atores.

“A vontade era trazer muitos outros personagens de ‘Mar do Sertão’. Eu trouxe os que tiveram a vida destruída, como a Deodora (Debora Bloch) e aquela história horrível, dela matar o próprio filho. Também o Sabá Bodó (Welder Rodrigues), que foi preso por corrupção, e o Floro Borromeu (Leandro Daniel), que estava cumprindo pena”, explicou Teixeira.

Sucesso define

Com 19,2 pontos de média parcial na Grande São Paulo – a antecessora Elas por Elas registrou 15,4 de média geral –, No Rancho Fundo caminha para a reta final em meio às expectativas quanto à relação de Artur (Túlio Starling) e Quinota (Larissa Bocchino). O conflito do mocinho com o pai, Ariosto (Eduardo Moscovis), ganhou tintas mais fortes; a heroína se espelha na mãe, Zefa Leonel (Andrea Beltrão), para tocar os negócios da família.

“Meu sentimento é de muita alegria! A novela foi muito bem recebida. É um sucesso, né? No Nordeste, nós batemos recordes constantes. Aqui em São Paulo também. Enfim, no Brasil inteiro. O meu sentimento maior é de gratidão ao público, por se interessar tanto por essa história. A gente escreve para o público, ele é o nosso verdadeiro patrão”, celebrou Mário Teixeira.

O bom desempenho pôs fim às desconfianças quanto à trama, relacionadas à repetição dos tipos de Mar do Sertão e à implantação em tempo recorde, após a suspensão dos trabalhos de O País de Alice, assinada por Lícia Manzo.

“A novela foi adiantada por uma decisão da casa, mas a história já estava planejada. Ao contrário de ‘Mar do Sertão’, que foi uma novela que aconteceu de repente… Eu tinha uma sinopse de uma história urbana e o [José Luiz] Villamarim (diretor de Dramaturgia da Globo) disse: ‘Não é isso que eu quero. Quero uma história regional que fale com o coração do Brasil’. Ele usou a expressão ‘Brasil profundo’”, rememorou.

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