Filho de José Inocêncio está marcado para morrer em Renascer

Releitura deve manter conflito que marcou versão original

Rodrigo Simas (José Venâncio), Juan Paiva (João Pedro) e Marcello Melo Jr (José Bento) em Renascer (Fábio Rocha / Globo)

O remake de Renascer domina o horário nobre da Globo e mobiliza os noveleiros. Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, é o responsável pela adaptação. Ele segue, quase à risca, a trama criada pelo avô.

Assim sendo, uma dúvida persiste sobre um personagem que morreu em 1993, mas que, de repente, pode ficar até o fim nesta nova versão: José Venâncio.

No original, o rapaz foi interpretado por Taumaturgo Ferreira. Agora, o papel cabe a Rodrigo Simas.

Desentendimento e despedida

Na primeira versão, Venâncio, terceiro filho de José Inocêncio (Antonio Fagundes), também vivia infeliz ao lado da esposa Eliana (Patricia Pillar). Ele redescobria o amor com Buba (Maria Luísa Mendonça), pessoa intersexual – então chamada hermafrodita.

Na época, a imprensa afirmou que Benedito e a direção da novela, liderada por Luiz Fernando Carvalho, não gostaram da forma que Taumaturgo construiu o personagem.

A solução para o fim da insatisfação de todos foi a morte de Zé Venâncio, que caiu em uma emboscada preparada para o seu irmão caçula, João Pedro (Marcos Palmeira).

Será que fica?

No remake, José Venâncio mantém tais características. O herdeiro de Inocêncio (Marcos Palmeira) rompe com Eliana (Sophie Charlotte) após se envolver com Buba (Gabriela Medeiros) – agora uma mulher trans.

A princípio, conforme adiantado pela coluna Play, assinada por Anna Luiza Santiago no jornal O Globo, Simas grava até abril. Ou seja: a morte de Venâncio deve ser mantida por Luperi, especialmente por conta da carga dramática que confere ao roteiro.

Buba, tal qual no original, deve encantar José Augusto (antes Marco Ricca; agora Renan Monteiro), irmão mais velho de Zé Venâncio. Já Eliana vai se envolver com Damião (Jackson Antunes em 1993; Xamã em 2024).

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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