Autores buscam emplacar projetos em produtoras e na Globo

Aguinaldo Silva e Carlos Lombardi contam com auxílio de agência para viabilizar séries

Aguinaldo Silva (Reprodução / YouTube)

Nos últimos anos, autores consagrados perderam seus contratos fixos com emissoras como Globo e Record. Agora, eles buscam uma chance de mostrar que o talento não se esgota.

Com o crescimento das plataformas de streaming, vários nomes se uniram dentro de uma agência com o objetivo de promover seus projetos. Casos de Aguinaldo Silva e Carlos Lombardi, por exemplo.

Já a autora Cristianne Fridman, que fez sucesso na Record com novelas que chamaram a atenção do público e da crítica, encaminhou uma sinopse para a Globo. A proposta é para o horário das sete.

Consagrados e agenciados

Silva e Lombardi agora fazem parte do time da Diosual, agência criada em 2017 para reunir profissionais disponíveis no mercado audiovisual, visando trabalhos no Brasil e no exterior. Além dos dois, Marcilio Moraes, Solange Castro Neves, Tiago Santiago e Vincent Villari integram a lista de talentos.

Carlos Lombardi, por exemplo, criou a série Bad Boy, que conta a história de Nazi, um famoso jogador que possui uma relação de amor e ódio com a torcida brasileira. Além da carreira do atleta, o autor aborda os excessos e as polêmicas de Nazi fora dos gramados.

Trama escrita por Marcílio Moraes, Fausta se passa nos anos 1970 e mostra uma reitora de universidade que não admite a velhice. Uma geneticista da Catalunha promete devolver a juventude a Fausta, que faz o possível e o impossível para recuperar os anos que passaram.

Já Aguinaldo Silva é showrunner – profissional responsável por toda uma produção – da série No País das Sombras. A sinopse gira em torno da paixão de dois soldados, durante o século 17, que enfrentam tudo e todos para ficarem juntos.

Uma nova tentativa

Cristianne Fridman também está incluída entre os profissionais da Diosual. A autora, porém, segue apresentando propostas para a Globo. Após a recusa de um folhetim para o horário das nove, que abordaria a relação entre o tráfico de drogas e a milícia, Fridman mira uma comédia para a faixa das sete.

A ideia, que contempla também romance e aventura, está em análise na emissora, de acordo com a Folha de São Paulo. A aprovação cabe a José Luiz Villamarim, diretor de dramaturgia.

Cristianne Fridman já trabalhou na Globo, como colaboradora de Coração de Estudante (2002) e roteirista das temporadas 2001 e 2003 de Malhação. Sua última novela na TV foi Amor Sem Igual (2019), da Record.

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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