Temporada 2024 do Caldeirão com Mion terá quadro de sucesso do Domingão

Formato contará com a participação de celebridades

Marcos Mion, apresentador do Caldeirão (João Miguel Júnior / Globo)

O tempo vai passando e a televisão vai mudando, na tecnologia e nos formatos. No entanto, vira e mexe, programas de TV recorrem a quadros que o público já conhece bem. A temporada 2024 do Caldeirão com Mion, por exemplo, vai revisitar um game que fez sucesso no Domingão do Faustão.

Soltando a voz

A novidade do programa de Marcos Mion atende por Caldeirokê. Sim, o bom e velho karaokê vai voltar à TV aberta.

“O ‘Caldeirão’ vai transformar a febre do karaokê em uma competição musical onde dois times, formados por celebridades, não sabem que hits vão cantar. Para descobrir, vão sortear na hora cada música, aumentando o desafio”, destacou a emissora em comunicado para o mercado publicitário.

Tal dinâmica lembra o Videokê do Faustão, que foi exibido entre 1999 e 2000 – na tentativa de frear o sucesso do Domingo Legal, então apresentado por Gugu Liberato.

As regras eram semelhantes às adotadas pelo Caldeirão. Celebridades disputavam, em grupos formados por colegas ou familiares, quem levaria o prêmio de “melhor cantora ou cantor” daquela tarde.

O quadro deu certo e, muitas vezes, bateu Gugu na audiência. Aliás, em 2001, o Domingo Legal também usou o karaokê numa competição entre homens e mulheres.

Inspirações

Não é a primeira vez que o Caldeirão com Mion usa de velhos formatos para segurar a audiência das tardes de sábado.

O Caldeirola remete ao Show de Calouros com Silvio Santos, que também segue firme no Programa do Ratinho, denominado Dez ou Mil.

Já o Sobe o Som se assemelha ao Qual é a Música, outro game de Silvio, e ao Ding Dong, de Fausto Silva.

O TV Teca, assim como o ABC do Mion, aposta na fórmula testada por Faustão no Jogo da Velha.

A televisão cresceu e evoluiu, mas continua buscando no passado quadros interessantes e preciosos pontos de audiência.

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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