Poucos participantes e voto por telefone: relembre a 1ª edição do BBB

24ª temporada do reality estreia nesta segunda-feira (8)

Kléber Bambam, campeão do BBB 1 (Jaq Joner / Globo)

O BBB 24 estreia nesta segunda-feira (8) com um recorde: 26 competidores vão estar dentro da casa mais vigiada do Brasil.

Na primeira edição do reality show, há 22 anos, tudo era bem diferente, do número de participantes à votação.

Tecnologia ultrapassada

Naquela época, quem estava disposto a participar do programa se inscreveu por meio de e-mail, fitas de vídeo VHS e até por cartas. Na época, a Globo afirmou ter recebido mais de 500 mil inscrições. Porém, a escolha dos participantes estava definida antes da estreia – apenas 12 competidores em busca do prêmio de 500 mil reais.

A comunicação da casa com os apresentadores Pedro Bial e Marisa Orth era por meio de um televisor instalado no alto da sala.

“Paredão” não existia no dicionário do BBB; o brother Adriano foi quem criou o termo. O esquema era simples: o líder fazia uma indicação e o resto da casa escolhia o segundo elemento da noite de eliminação.

Não havia suspense e muito menos o clima de tensão que o programa faz hoje na hora de mostrar que está na berlinda – a notícia era dada de forma direta e sem muita enrolação.

Ninguém era salvo por um anjo, já que não havia esses artifícios para livrar a pessoa da eliminação. Só o líder tinha imunidade.

Tudo por telefone

Na hora do público escolher quem sairia da casa, a única opção era o telefone – no melhor estilo Você Decide (1992). Cada candidato a eliminação tinha o seu número próprio. O espectador ligava de forma gratuita através do sistema 0800.

Também não havia suspense algum para saber quem sairia da casa, como nos discursos posteriormente consagrados por Bial. O anúncio do eliminado era “seco”; o candidato cruzava a porta de saída e já reencontrava a família, presente na plateia.

Ao longo dos anos tudo foi mudando. A equipe foi descobrindo a fórmula exata para prender o público e promover  o maior reality show da TV brasileira.

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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