Novela que a Globo exibe às sete, Fuzuê caminha para a reta final. O último capítulo da trama de Gustavo Reiz está previsto para 1° de março. Até lá, as lutas de Luna (Giovana Cordeiro) pela saúde da mãe, Maria Navalha (Olivia Araujo), e pelo tesouro das duas dominam a cena.
Em entrevista ao podcast Novelíssimas, de Bruna Habinoski e Nathalie Maia, Gustavo analisou a sua primeira empreitada na emissora e abriu o jogo sobre os percalços que enfrentou durante os trabalhos. O autor também revelou como o “lado noveleiro” o auxiliou a lidar com as críticas.
O episódio do Novelíssimas com Gustavo Reiz foi disponibilizado nesta quinta-feira (1°) através do Spotify.
Mudanças de rumo
Fuzuê foi lançada em agosto de 2023 após um longo processo. Quando estreou, a produção já contava com uma “frente” considerável – distância entre os capítulos escritos e os exibidos.
“Essa novela foi diferente porque ela era para antes da pandemia. Comecei a escrever em 2019, ela estreou com muitos capítulos escritos. Com uma novela em seu tempo normal, você consegue fazer mudanças mais rápidas. Com ‘Fuzuê’ foi assim: tivemos que recalcular algumas rotas e não conseguimos fazer tão em cima da hora, mas tudo que fizemos foi em cima de pesquisa e de apostas”, explicou Reiz ao Novelíssimas.
As alterações em questão envolveram a descoberta do tesouro escondido na loja de Nero (Edson Celulari), a disputa pela posse da fortuna e a revelação sobre o parentesco de Luna e Preciosa (Marina Ruy Barbosa). Situações dramáticas, como a internação compulsória de Bebel (Lilia Cabral) e a volta de César Montebello (Leopoldo Pacheco), também ganharam destaque.
“As mudanças quase sempre acontecem, novela não é livro, novela não é obra fechada, e isso é o legal do gênero”, acrescentou o novelista, que contou com o auxílio de Ricardo Linhares em meio às modificações.
Olhos e ouvidos atentos
No papo com Bruna e Nathalie, Gustavo Reiz também se manifestou sobre as críticas do público:
“Eu sempre procuro ficar atento, de olho no que o pessoal tá falando. As pessoas são muito criativas, com vídeos e tudo que criam na internet. É gostoso de ver. Assim, claro, você tem que fazer um filtro, porque se você não tá muito bem naquele dia… Tem dias que você quer ouvir tudo, mas tem dias que você ouve uma crítica e te derruba. Se você tá aberto à troca, você tem que estar disposto a ouvir, o elogio e também a crítica. O público de novela é muito emocionado, apaixonado, eu sei porque também sou assim como noveleiro”.
Fã de carteirinha do gênero de maior sucesso da TV brasileira, Gustavo assinou Os Ricos Também Choram (2005), no SBT. Em 2007, seguiu para a Record, respondendo por títulos como Sansão e Dalila (2011), Dona Xepa (2013), Escrava Mãe (2016) e Belaventura (2017).
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