Renascer: Camila Morgado promete dona Patroa diferente da 1ª versão

Atriz responde por personagem que foi de Eliane Giardini em 1993

Camila Morgado como Iolanda, a dona Patroa, de Renascer (Angélica Goudinho / Globo)

Camila Morgado é mais uma das estrelas presentes na releitura de Renascer, que a Globo exibe no horário das nove.

A atriz responde por Iolanda, a dona Patroa, que foi interpretada por Eliane Giardini no original de Benedito Ruy Barbosa, lançado em 1993.

Na atualização de Bruno Luperi, a personagem possui uma característica marcante: a fé. Patroa é evangélica e vai seguir as pregações do pastor Lívio (Breno da Matta).

A fé em primeiro lugar

Durante a coletiva de lançamento de Renascer, realizada de forma online, Camila contou que a personagem será bem diferente da primeira versão.

“Ela acredita que, através da fé, ela vai conseguir mudar o marido. O Bruno [Luperi] fez essa mudança que eu achei muito pertinente. Por que essa mulher, a dona Patroa de hoje, em 2024, aceitaria todas as coisas que o marido faz, todas as perversões? Aí, foi acrescentada essa questão da crença, de ela ser uma crente muito fervorosa, de ter uma visão bem dogmática sobre as questões religiosas”, adiantou.

O esposo em questão é Egídio (Vladimir Brichta), filho do coronel Firmino (Enrique Diaz) – inimigo de José Inocêncio (Marcos Palmeira) no passado.

Camila Morgado está felicíssima com dona Patroa, tipo bem diferente dos que interpretou anteriormente:

“Ela é uma personagem que eu até fiquei muito contente de terem me chamado para fazer, porque é muito caseira, dona de casa, e normalmente não me chamam para papéis assim. Então, eu achei muito bom poder ser vista de um outro jeito”.

Os tempos mudaram

Camila contou que pediu a benção para a amiga Eliane Giardini, mas afirmou que não se apegou à figura de 1993 e que as coisas serão diferentes no remake.

“Eu assisti a alguns capítulos, mas eu não quis ficar muito presa ao que a Eliane fez, porque nós estamos em 2024. Ela vai começar a enxergar as coisas, começar a dar nome para as coisas que ela associa. Vai começar a ter uma visão mais progressista sobre o que ela está passando. Aí, acontece a virada dessa mulher”, adiantou.

Escrito por Fabio Marckezini

Fabio Marckezini é jornalista e escreve sobre televisão desde 2017. No YouTube, ele resgata a história da televisão por meio de seu canal, o Arquivo Marckezini.

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